Nunca vi coisa tão certa.
A gente faz pra viver.
Dói, sangra e desconcerta,
mas nunca vi coisa tão útil
pra inspirar a escrever.
Menti agora, me perdoem.
Mas quer escrever com depois?
Ame alguém e você vai ver.
Ah, a quem queremos enganar!
Para um poeta mesmo sem amar,
o melhor, ainda é escrever.
Ser feliz sem doer, é possível,
mas apenas para quem lê,
pois nossas dores constantes,
descrevem corações pulsantes
e com o dom de escrever.
Publicar não é o fim,
alcançar outros corações amantes,
é pra isso por fim
que aqui estamos e avante
sentimos dores constantes.
E começamos a escrever.
Qual o último verso?
Eu nunca sei ao certo,
mas mudamos manias e
inventamos durante os dias,
desculpas para escrever.
Tristezas ou alegrias,
o importante todavia,
será mostrar pra você.
Esse código rimado,
sentimento expurgado,
mas que precisava nascer.
O escrever do poeta é de amor
e não é.
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